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Mostrando postagens de abril, 2010

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.21

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1.21 A tripulação da nave Antílope foi selecionada por seu capitão Aldo. Ele e seu irmão mais velho Marcos, que assumiria o cargo de segundo em comando eram jovens, fortes e decididos. Conheciam a fundo a nave que ajudaram a construir; estavam capacitados para dirigir-se ao seu destino e enfrentar o inesperado. Sabiam também q ue não estavam buscando glória, mas a chance de sobrevivência do seu povo, longe da ditadura que escravizava a humanidade embrutecida. A engenheira em informática Ingeborg Inge Stefansson, assumiria as comunicações e o sistema de computadores que ela havia ajudado a desenvolver. A engenheira e astrônoma Bárbara Blanes, namorada de Marcos, assumiria a navegação. Formada numa univer sidade do norte, tanto ela como sua irmã gêmea Linda, arrancaram dos braços a indigna Marca do código de barras, imposta pela ditadura. Uma feia cicatriz estava aí para prová-lo. Mas não conseguiriam livrar-se da cicatriz deixad a pelo assassinato seus pais a mãos da ditadura mundial. L

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.20

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1.20 –Acho bom continuarmos o programa e partir logo; independentemente, sem muita conversa com o pessoal da F.A.E.C.S – disse o Dr. Valerión, fumando seu cachimbo aromático no seu escritório dos subterrâneos da Antártida – Ainda mais que o inimigo pensa que nosso ideólogo principal, Blanes, está morto, como Cardelino e Preissler. Ah, Preissler... Grande guerreiro! Só os deuses sabem como eu gostava dele! –Blanes está morto, doutor. Tive que consolar suas filhas... –Eu sei, rapaz. Mas o inimigo pensa que nosso ideólogo principal está morto. –Blanes não é...? Digo... Era... Nosso ideólogo principal? –Não. Há o Mestre de todos eles, quem ensinou Blanes, Cardelino, Preissler e a mim; ainda nos anos oitenta do século passado; que isto que aqui está; viria. –Mas por Thor, Valerión! Quem é essa ilustre figura? –Um senhor de sessenta anos, que está esperando o momento de intervir. –Puxa, Valerión...! Não me diga que é... “... O Homem que Virá? ”. –Tudo ao seu tempo. Seu nome é apenas para in

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.19

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1.19 Nove anos antes, em 10 de março de 2004... ...A nave Selene II desceu na Cara Oculta da Lua, onde fundaram uma base a salvo da Nova Ordem Mundial. Aí trabalhariam em paz para chegar aos planetas. A expedição foi comandada pe lo Dr. Prof. Alexei Gregorovitch Valerión e o piloto Alan Claude Sarrazin, capitão da FAEB (Força Aérea Espacial Brasileira). Na tripulação estava o aspirante Aldo Santos, na época com quinze anos. Não se consideravam russos, brasileiros ou uruguaios, porém antárticos. Ao chegar viram óvnis afastandose. Colocaram em fuga uns alienígenas que abandonaram a base que montavam. Eram os vampiros espaciais de Zeta Reticuli IV, os alfas cinzentos, que abandonavam a base montada com conhecimento da Nova Ordem Mundial. Os antárticos entraram nas construções dos nojentos alienígenas, encontraram documentos, ferramentas e sua imunda comida ainda quente; composta de partes de seres humanos terrestres; dissolvida num líquido orgânico, o que os deixou enojados ao descobrir

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.18

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1.18 Foram obrigados a descer no gelo da Antártida. Comandos especializados, dirigidos pelos remanescentes do Esquadrão Shock foram a capturá-los, enquanto uma esquadrilha de caça mantinha afastados os caças inimigos. A nave foi recuperada inteira e os criminosos levados a interrogatório. Os interrogadores de Antártica, devidamente doutrinados pelas lideranças rebeldes eram especialmente cruéis. Era gente que sabia contra o que estava lutando e sentia um profundo ódio pelo governo mundial e pelos seus sicários. Pouca coisa sobraria dos assassinos após o interrogatório, além da informação sobre mais traidores ou espiões nas bases espaciais. *******. Depois disso, houve uma caçada às bruxas na Lua. Nenhuma nave pousava ou decolava sem rigoroso controle. Satélites armados com mísseis foram colocados nas órbitas da Lua e da Terra. Nesse meio tempo, deflagrou-se a guerra de informação; a rede televisiva do inimigo; Journal News Network ( JNN ) contra a rede da Antártida, que transmitia em

Mundos Paralelos - Capítulo I - 1.17

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1.17 Na Lua não há atmosfera e os sons não se propagam. A explosão foi mortalmente silenciosa, mas foi possível ver o clarão. Pedaços de metal, gente, pedras, mo bília e pó, subiram no alto e espalharam-se em redor; pela expansão violenta de tudo o ar contido no edifício de dez andares; como uma grande flor redonda e mortal. A Antílope limitou-se a pairar sobre a superfície lunar. O pó ainda não tinha se assentado, ainda caiam objetos, pedaços de metal, móveis e pedaços de pessoas. Do profundo de uma ravina, onde se escondera para não ser atingido pela onda de choque, surgiu Leif, voando com um pequeno impulsor. –Sou eu, amigos! Olhem para abaixo! –Suba a bordo, Leif – disse Aldo. – Pensamos que estava morto. –Quase. Não conhecem a nave tão bem quanto eu. Peguei este impulsor, entrei na escotilha e fugi. Deixaram um sujeito para vigiar-me, mas consegui distraí-lo. –Quantos são? –Quatro. Eram três e pegaram mais um na base. Deve ser o sabotador. –Vamos ver se há sobreviventes. –É perda